No dia 9 de julho de 2025, Chapecó celebra os 75 anos de um de seus edifícios mais emblemáticos: o Prédio Amarelo, sede histórica do poder público municipal e atual museu da cidade. Inaugurado em 9 de julho de 1950, durante a gestão do prefeito Vicente Cunha, o edifício teve sua construção iniciada em 1947 e foi projetado para abrigar as principais instâncias do Poder Executivo e Legislativo da cidade.
Cerca de 19 trabalhadores participaram da construção do prédio, que mobilizou insumos e recursos da própria região. A areia utilizada na obra era retirada do Rio Uruguai, a brita vinha da britadeira Breda, instalada no próprio município, e o cimento era transportado por trem até União da Vitória, de onde seguia até Chapecó.
A solenidade de inauguração, em 1950, foi marcada por um momento histórico: contou com a presença do então Vice-Presidente da República, Nereu Ramos, reafirmando a importância estratégica e política da cidade no cenário estadual e nacional.
Ao longo dos anos, o Prédio Amarelo abrigou o Poder Judiciário, diversas secretarias e repartições da Prefeitura Municipal, além da biblioteca pública de Chapecó. A partir de 2002, passou a ser ocupado definitivamente pela Fundação Cultural de Chapecó atual Secretaria da Cultura transformando-se em um espaço dedicado à valorização da memória, das artes e da história local.
Desde 24 de agosto de 2023, o público pode conferir a exposição O que tem no Prédio Amarelo, que apresenta os diversos usos que o edifício teve ao longo de suas sete décadas e meia de existência, com documentos, objetos e registros históricos.
Como parte das comemorações pelos 75 anos, o museu abrirá suas portas excepcionalmente no sábado, dia 12 de julho, das 8:00 às 14:00 horas com visitação gratuita às duas exposições em cartaz: O que tem no Prédio Amarelo e a mostra de longa duração Chapecó: Rios de Cultura e Memória, que retrata a trajetória sociocultural do município por meio de seus personagens, paisagens e movimentos históricos.
A celebração é um convite à comunidade chapecoense para revisitar sua história e reconhecer, nesse prédio símbolo, a força de uma cidade construída com trabalho , memória e cultura.