Os resultados do programa Mão Amiga, política pública da Prefeitura de Chapecó voltada aos moradores em situação de rua e dependentes químicos, foram apresentados pelo prefeito João Rodrigues em palestra realizada na noite de terça-feira (13), na sede do CREA, em Florianópolis.
O evento foi organizado pelo Participa Floripa, movimento composto de voluntários preocupados com a qualidade de vida da cidade.
Desde o início do programa, em 2022, já foram atendidas 567 pessoas. Destes, 240 estão bem, trabalhando e retornaram suas atividades e ao convívio familiar. Outros 50 tiveram retorno familiar para outros municípios. Tem 81 pessoas em tratamento em comunidade terapêutica, cinco em clínica de desintoxicação, cinco em residencial terapêutico e um em família acolhedora. Os que recaíram foram 153.
Graças a essas ações, enquanto na maioria das grandes cidades de Santa Catarina a população de rua praticamente dobrou nos últimos anos, Chapecó conseguiu reduzir. Atualmente apenas 58 pessoas estão em situação de rua, segundo dados da Diretoria de Acolhimento e Apoio de Dependentes da Secretaria da Família e Proteção Social.
E, segundo o prefeito, esse número deve ficar próximo de zero com a inauguração da Unidade de Acolhimento para Moradores em Situação de Rua. A unidade, situada na linha Tafona, a 9km do Centro de Chapecó, tem vinte mil metros quadrados de área e foi adquirida de uma igreja, por R$ 2,7 milhões, Há alojamento para 148 pessoas, com alas masculina e feminina, espaço para refeitório, cozinha, chuveiros, banheiros, auditório, campo de futebol, piscina e horta.
Estão sendo contratados servidores para o local. As pessoas que serão encaminhadas para a unidade vão passar por uma triagem, receberão alimentação, banho e alojamento. Será oferecido meio salário mínimo para que fiquem no local, fazendo atividades de jardinagem, trabalhando na horta e fazendo cursos na área de construção civil, cabeleireiro, serigrafia, mecânica, entre outros.